domingo, 30 de março de 2008

Como diz Dylan: "Anyday now i shall be released". Até lá fico preso a ti por correntes que eu mesmo fabriquei.

Kate Moss e James Hince, dos The Kills, dançaram sobre a campa de Jim Morrison ao som de Alabama Song.
Lembrei-me da minha visita o ano passado. Sempre quis lá ir. Talvez desde os 9 anos. Devorava então Absolutely Live (em duas cassetes originais) e "Daqui ninguém sai vivo" (que acabei por ler 6 ou 7 vezes e há-de haver mais). 1985 talvez. Antes disso lembro-me de uma compilação que o meu irmão tinha numa cassete mas da qual não fazia parte nenhum dos grandes hits da banda.
O que senti ao lá estar foi como o cumprir de uma promessa. Daquelas que fazemos a nós próprios e não cumprimos. Nunca quis ser astronauta, sempre quis ser o Rei Lagarto. E dessa vez cumpri.
Certamente que o convívio nocturno em que Morrison, Edith Piaf, Oscar Wilde e Chopin dançam nos apertados caminhos de Pére-Lachaise fará qualquer parisiense levantar-se do seu descanso eterno para dançar também.
Um momento a não esquecer nunca.
Banda Sonora do Post: The Doors, Absolutely Live, de 1970, Cassete 1 e cassete 2. Password: thedoors. Curiosamente este foi o primeiro disco ao vivo de uma banda rock americana. Diz a Wiki.
PS: O concerto dos Wraygunn foi como strawberry cheesecake. Um base musical deliciosa e uma cobertura doce como companhia.

1 comentário:

José António Fundo disse...

a password não funciona no ficheiro da parte 2.